terça-feira, 23 de março de 2010

Esmiuçar Copenhaga

Resolvemos participar em mais um concurso, desta vez chamado "Esmiuçar Copenhaga".
E, tal como no concurso das Olimpiadas das Energias, tivemos de fazer novamente um vídeo, sendo que desta vez o tema teria de ser, lá está, relacionado com a Cimeira de Copenhaga. O vídeo já está feito e foi filmado em frente à Câmara Municipal( ver aqui). A gravação do vídeo foi bastante engraçada e tudo correu conforme planeado. Agradeço desde já a alguns elementos da nossa turma, que nos ajudaram na gravação do nosso vídeo. Aqui fica...


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Biocombustíveis- o que são?

O debate sobre o uso de biocombustíveis está cada vez mais em voga, pois já practicamente toda a gente tem noção que os combustíveis fósseis, os mais utilizados, não são renováveis e as reservas de matéria-prima destes só tendem a diminuir e terminar. Além disso, são extremamente poluidores e causam sérios desequilíbrios no ambiente.

Mas o que são os biocombustíveis?
São materiais biológicos que, quando em combustão, possuem a capacidade de gerar energia para realizar trabalhos. É certo que praticamente todo material biológico gera energia, tal como por exemplo como a fruta que comemos ou os óleos que usamos para fritar.
Mas aqui vou me concentrar naqueles com potencial combustível de interesse econômico - a energia para queimar é inferior à energia que gera posteriormente - e as suas conseqüências no ambiente.

Olimpíadas das energias renováveis

Não fomos apurados para a 3ª e última fase da competição. Em relação à votação do público fomos um dos menos votados( ficámos em 18º em 20 participantes), mas em relação aos votos do júri ficámos em 11º. A final já se realizou e quem saiu vencedor foi o Grupo Green TIC Watt da Escola Profissional de Felgueiras ...Em relação à votação do júri penso que foi relativamente justa, pois havia vídeos bastante bons a competir com o nosso, sendo que, na minha opinião e sem querer parecer pouco ambicioso, ficar em 11º nem foi tão mau quanto isso. E como termina aqui a nossa participação, as olimpíadas passam a ser a partir de agora um assunto encerrado.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Olimpíadas das energias renováveis

Hoje é o dia em que sabemos quais os cinco grupos que passam à fase final da competição. São dez júris a votar, sendo que um deles é o público. Na votação do público ficámos um pouco mal classificados(18º) com 151 votos( e 50 convites...).
Em relação à votação do público foram detectadas muitas irregularidades na votção dos vídeos, fazndo alguns grupos "batota" para dobrarem ou triplicarem os seus votos.
Recebi um e-mail da APEA, que dizia o seguinte:

"Foram detectadas irregularidades na votação dos vídeos, nomeadamente na utilização de um site de criação de e-mails. Essas irregularidades estão a ser corrigidas pela comissão organizadora das Olimpíadas da Energia e Alterações Climáticas.
Para que os grupos vencedores se possam preparar melhor para a finalíssima a organização decidiu alargar os prazos desta última eliminatória. Assim:

1) A votação do público termina a 28 de Janeiro de 2010.

Reforçamos a informação de que o voto do público não é decisivo, contando apenas como 1 dos 10 júris.

2) Dia 3 de Fevereiro sairá os resultados dos 5 grupos que vão à finalíssima, bem como as instruções para a última prova.

3) A finalíssima e entrega dos galardões realizar-se-ão em Viana do Castelo a 20 de Fevereiro e incluirá uma visita à fábrica onde são fabricados os aerogeradores."

Em relação à nossa passagem estou confiante que iremos chegar à final, isto porque penso que o nosso vídeo está bastante criativo e original.Além disso ele é totalmente "nosso", já que fomos nós que fizemos todas as partes do vídeo, não retirando nada de outros vídeos já existentes, como aconteceu com outros grupos...
Tudo vai depender do critério e dos parâmetros dos nove júris.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Eficiência Energética em Edifícios


Introdução


É possível distinguir dois sectores de análise na Eficiência Energética nos Edifícios: o sector doméstico e o sector de serviços.

De acordo com dados da início da década de 2000, existiam em Portugal mais de 3,3 milhões de edifícios, que representavam cerca de 22% do consumo em energia final (residencial com 13% e os serviços com 9%).

Sector Doméstico

No sector residencial doméstico, o aumento do conforto e da taxa de posse de equipamentos consumidores de energia, situou o crescimento médio anual dos consumos energéticos em edifícios de habitação em 3,7% (dados do início da década 2000). Os 13% em energia final deste sector, representam no entanto 27% dos consumos de electricidade em Portugal, evidenciando a importância desta fonte de energia no sector doméstico.

A análise global da distribuição dos consumos energéticos do sector doméstico em termos de energia final revela, ainda, o seguinte:

- 50% são consumos na confecção de alimentos e nos aquecimentos das águas sanitárias (AQS).
- 25% em iluminação e electrodomésticos.
- 25% aquecimento e arrefecimento.

Estes números evidenciam o pesso significativo dos consumos no aquecimento das AQS, assim como os consumos com base em energia eléctrica, traduzindo a necessidade de actuar nestas duas vertentes com medidas de URE. O vector da climatização representa apenas 25%, mas com uma taxa de crescimento elevada, devido a maior exigência no conforto térmico. O aquecimento e arrefecimento representam uma terceira vertente de intervenção.

Sector Serviços

Na última década o sector dos edifícios de serviços foi um dos que mais cresceu em consumos energéticos, cerca de 7,1%. Este sector é um dos principais responsáveis pelo acentuado crescimento do consumo em energia eléctrica, que entre os anos 1980 e 1999 aumentou de 19% para 31%.

Existe uma grande heterogeneidade no sector dos serviços, que vai desde pequena loja até um grande hotel ou grande superfície, assim como, dentro da mesma categoria, existem unidades eficientes e outras grandes consumidoras de energia.

Tendo em conta esta diferenciação, é necessário separar o sector em tipos de edifícios, dos quais os mais significativos (em termos de consumes específicos), são os restaurantes, hotéis, hipermercados, supermercados, piscinas, hospitais e escritórios.

Neste sector o tipo de edifício que apresenta um maior consumo especifico em energia é do “restaurante”, com valores perto dos 800 kWh/m2 (fonte DGE 2002). Piscinas e Hipermercados, seguem-se na lista com perto de 460 kWh/m2 e 320 kWh/m2 respectivamente.


Actualidade

No passado dia 04 de Abril foram publicados em Diário da República (DR 67 - Série I - A) três diplomas que transpõem parcialmente para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

Estes diplomas contemplam importantes alterações legislativas e dos hábitos de projecto no sector dos edifícios, tais como: aprovação da criação do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (D.L. n.º 78/2006), que se responsabiliza pela aplicação dos regulamentos térmicos para edifícios - o Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização dos Edifícios (RSECE) (D.L. n.º 79/2006) e o Regulamento das Características do Comportamento Térmico de Edifícios (RCCTE) (D.L. n.º 80/2006), que sofreram actualizações e uma nova redacção

Retirado do site http://www.eficiencia-energetica.com (adaptado)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Vídeo do grupo para as Olimpíadas das Energias e A.Climáticas

Notícia sobre eficiência energética


Algarve com apenas 4% dos fogos certificados com A+


Através da informação estatística Confidencial Imobiliário/Adene, publicada ontem no Jornal de Negócios, o volume de imóveis de âmbito residencial na região do Algarve, que obtiveram uma declaração provisória de eficiência energética (DCR’s), durante o 2º trimestre de 2009, foi de 786 fogos.

Este volume de fogos caracteriza-se pelo facto de na sua quase totalidade estarem em estado novo (cerca de 99%).

O nível de eficiência energética atingido por este conjunto de imóveis revela que, apenas 4% atingem a classificação máxima de A+, com cerca de 44% a serem classificados com A e os restantes 51% dos fogos a não passarem da classificação de B. A tipologia dominante corresponde aos alojamentos T2 (50% dos DCR’s), cerca de 26% da oferta divide-se de forma idêntica pela tipologia T1 ou inferiores e T4 ou superior, os restantes 24% são fogos da tipologia T3.


Análise Concelhia

A distribuição geográfica do volume de alojamentos submetidos à análise de eficiência energética, evidência um maior nível de concentração em Silves (cerca de 28%), seguido de Loulé com 22%, e com menor expressão encontra-se Lagoa (10%) e Faro (9%).

Em Loulé existe maior dispersão dos fogos certificados, as freguesias da Quarteira e Almancil concentram cerca de 79% dos fogos certificados, mas o nível de eficiência energética alcançado é inferior ao de Silves, com 88% dos DCR’s emitidos a apontarem para níveis energéticos abaixo de B. A predominância de alojamentos de tipologia T2 é também menor, havendo maior número de fogos de tipologias T3 e superiores. Somente 4% dos alojamentos estão inseridos no segmento de usados.

A freguesia do Carvoeiro concentra cerca 59% dos DCR’s do concelho de Lagoa, com um nível de eficiência energética superior a A em 70% dos casos, correspondendo em 40% a alojamentos de tipologia T4 ou superior. Em Faro, as freguesias da Sé, Montenegro e Santa Bárbara de Nexe concentram 86% dos DCR’s, predominando as tipologias intermédias e o nível energético superior a A, na sua totalidade os fogos foram classificados como novos.

in Jornal do Algarve *12-1-2010/4:17